quinta-feira, 7 de março de 2013

indexadores, uma ameaça

IPCA, INCC, IGPM, Selic, DI, entre outros. Quem nunca ouviu falar nessas siglas?
Sempre medindo algum parâmetro ou querendo dizer algo (como a taxa básica de juros, selic), mas o que isso reflete no nosso dia a dia?
O Brasil ainda sofre de um artifício muito útil e utilizado na época da hiper inflação, a famosa indexação. Basicamente todos esses índices que vemos todos os dias é utilizado para indexar algo, seja o nosso salário, aluguel, a poupança, enfim, quase tudo.
Com a inflação fora do controle até o início da década de 90, os indexadores, ajudaram a centrar essa inflação, diminuindo assim a sua força, mas hoje em dia faz sentido?
Na verdade hoje em dia esses indexadores possuem um efeito contrário, aumentando e fazendo com que o fantasma da hiper inflação reapareça. O salário mínimo por exemplo, o aumento dele reflete em um gasto adicional em todas as áreas, como previdência, etc... esse aumento de custo, acarreta uma pressão sobre a inflação.
Os sindicatos sempre brigam para um aumento acima do IPCA por exemplo, outra pressão sobre a inflação, e assim por diante.
Se não bastasse isso, a taxa Selic, que já foi controlada pelo BC (Banco Central), hoje está sendo utilizada como plataforma de campanha pela atual presidente, que estipulou como meta uma taxa baixa, isso significa uma pressão sobre a inflação também, mas isso é conversa para outro dia.
O correto seria que o Brasil se desvinculasse por completo dessa ferramenta que já ajudou muito mas hoje mais atrapalha que ajuda.

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