domingo, 16 de junho de 2013

Vaias a Presidente

A imprensa está noticiando e comentando que o mundo todo está falando das vaias direcionadas a presidente Dilma.

Estou na Europa, mais precisamente na Alemanhã (Munique) e posso lhes dizer que em nenhum jornal se deu uma nota como se veem dizendo a imprensa brasileira, claro que se comentou mas nada além disso.
A verdade é que a Alemanha (pelo menos que estou vendo) não está nem aí para isso, noticia mas do mesma forma que noticia uma semana ruim no Afeganistão (o que não é raro de se ocorrer), mas temos a mania de achar que somos diferentes. Se formos realmente diferentes é para pior, estamos preocupados apenas com nós mesmos, sem pensar no bem comum.
Pensar no bem comum não é dar mais dinheiro, mas sim melhorar as formas de se trabalhar e ganhar o dinheiro por mérito, como boa educação etc... Mas não é a prioridade.
Não discutirei aqui se as vaias a presidente foram ou são merecidas, mas o que me revolta é ver os comentários dos pró presidentes xingando os outros, deve se respeitar a opnião de quem vaiou, e se vaiaram é porque tem alguma razão.

Não existe uma verdade única e absoluta, certo ou errado, mas pontos de vistas e quando não são respeitados caimos em ditaduras e facismos, não importa se de direita ou esquerda.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pessimistas

A propaganda que o Ronaldo fenómeno aparece falando da copa que diz querer ver os pessimistas está mais para comédia do que para qualquer outra coisa.

Falemos dos aeroportos,  cheguei essa semana a Europa, vim a trabalho a uma terra que sofre ainda as mazelas da crise iniciada em 2008. Bem já se foram 5 anos porém mesmo com a crise acho que levaremoa mais uns 500 para chegar ao estágio atual que estão.  O aeroporto de Zurique na Suíça é um belo exemplo.  Limpo, organizado, confortável e com todos falando no mínimo 2 línguas.
Minha conexão de 1 hora transcorreu de forma tranquila, passando pela migração .

Quero ver quanto tempo levarei ao chegar ao Brasil somente para pegar minha mala.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Despachantes

Após o Poupa Tempo e outras formas de agilizar e melhorar o serviço público pensei que era uma entidade que estava com os dias contados... Engano meu.

Ontem falei dos cartórios, e hoje meu foco é outra entidade arcaica, despachantes. Novamente, existente no terceiro mundo (pra não dizer último mundo) para agilizar e facilitar a obtenção de funções que são públicas.
Ao se emplacar um carro ou outro serviço ligado ao Detran no geral ainda se corre ao despachante para fazê-lo, mas por que isso? Cada cidadão pode diretamente ir lá e fazê-lo, esse é um serviço público, porém as filas intermináveis e a má vontade dos atendentes fizeram surgir essa classe de despachantes que como tem algumas "regalias" conseguem executar os serviços de forma rápida mas cobrando uma taxa sobre o serviço.

O famoso jeitinho brasileiro entrando em ação. O país que se você conhece e se tiver amigos dentro do órgão público, se consegue o que quer, caso contrário, pegue a fila interminável e espere alguns meses.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cartório

Somente em países subdesenvolvidos esse sistema arcaico existe.

Essa semana que passou se deu mais poder para uma instituição arcaica, os cartórios agora poderão arbitrar  em conciliações diminuindo assim a fila no judiciário. A primeira vista é uma solução boa e benéfica, pois diminuirá a fila de processos e assim ficará mais rápido, mas porque isso será feito em um cartório?
A função do cartório é dar fé pública a um documento, resumindo, presume-se que o cidadão está agindo de má fé (falsificando uma assinatura, ou algo) e que uma entidade vai dizer que você é você mesmo. A presunção de que todos são inocentes para o cartório não funciona.
Uma entidade que não existe em nenhuma parte do mundo (Civilizado) e somente em países subdesenvolvidos como o Brasil que ainda sobrevive uma entidade que não agrega nada a sociedade e muito pelo contrário, nos tira dinheiro e obriga a provarmos nossa inocência e idoneidade.
No caso de arbitrar sobre pequenas conciliações, o que deveriam existir são mais tribunais, mais juízes, menos burocracia, não criar mais cabide de empregos em cartórios.

Quando mudaremos esses pensamentos arcaicos para algum mais civilizado e moderno? 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sidrolandia e outras landias do Brasil

Mais uma fazenda foi invadida e mandatos de reintegração de posse não cumpirdas é mais uma face da justiça brasileira.

Hoje existem cerca de 817 mil índios, o que representa cerca de 0,4% da população brasileira, muitas são as reclamações dos índios e de suas tribos, mas o principal é a de terras, porém hoje cerca de 12% das terras brasileiras pertencem a povos indígines, o que me parece um pouco contraditório que 0,4% do povo brasileiro possua 12% das terras, quer dizer que os outros 99,6% da população possuem 88% de espaço no território.
Onde está a igualdade? Muitos dos índios que invadiram as fazendas em Sidrolândia pedem o fim das usinas hidrelétricas e outros pontos, usinas que beneficiarão a população como um todo. O governo se diz sempre preocupado com o povo, mas está tentando atender somente uma minoria e que não representa a realidade de todo o país. Índios que andam com tenis de marca e camisetas, mas na hora de terem que responder por seus atos não podem.

Está na hora de revermos isso.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Internet em Cuba

Hoje foram abertas mais lan houses em Cuba e o resultado foram filas gigantescas no país comunista.

Ao ver o noticiário de hoje sobre a abertura de mais casas para o acesso a internet parece um noticiários de uns 20 anos pelo menos atrás.
Além disso o preço cobrado, cerca de R$18 a hora, valor esse altíssimo para uma população miserável que enfrenta filas para tudo e sem ter o mínimo de conforto.
Um simples sorvete em uma manhã ensolarada de domingo pode levar horas para se conseguir, pois a fila é gigante, enquanto que para turistas, existe uma outra fila (que nem tem fila na verdade) porém o preço do sorvete é mais caro e é cobrado pela moeda exclusiva de turistas.

Onde está a ideia de igualdade? Justiça? Coisas simples do cotidiano de milhões de pessoas jamais serão vistas por milhões de cubanos. Gostaria de ver todos os que usam camisas e apoiam o sistema enfrentando essas filas e andando em carros velhos como a pobre população desse país lindo, mas que não tem escolha.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Eficiência nas empresas

As empresas estão investindo mais, mas não na produção e sim na eficiência.

As empresas estão se vendo em uma sinuca de bico, sem ter para quem recorrer, elas estão procurando melhorar sua competitividade melhorando sua eficiência. Não há nada de errado nisso, porém o investimento de 4,6% que é divulgado pelo governo deve ser analisado com cuidado, pois esse investimento não está refletindo um aumento de produção, as empresas estão trocando suas máquinas por máquinas melhores, mais econômicas e mais automatizadas.
O que não reflete uma melhora na economia, que por sinal vai de mal a pior. Essa semana que passou o BC elevou a taxa de juros em 0,5% visando conter a inflação, porém o consumo (motor da economia brasileira e aposta do governo) já está diminuindo o ritmo e com juros mais altos isso só será acentuado.

Onde iremos parar assim? 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Xisto - a onda do momento

Os EUA está estudando essa nova fonte de energia à alguns anos e agora está se tornando realidade, mas apenas para eles.

Muito tem-se falado ultimamente nessa nova "forma" de energia,  que se encontra em uma camada de xisto, os EUA tem estudado essa forma e após mais de vinte anos de dependência total do petróleo os EUA acharam uma forma de se libertar dessa matriz energética e isso já está impactando o mundo.
A OPEP (organização dos países exportadores de petróleo) foram pegos de "surpresa" e a maior preocupação vem de países sul africanos, altamente dependentes da venda de petróleo para os EUA. Esses países (parecem de certa forma com o Brasil) acharam que o petróleo seria eterno e não se prepararam para uma eventual queda, não de produção, mas de consumo. O que refletirá uma queda nos preços (lei da oferta e procura), esses países não possuem outras atividades que supram a venda dessa commoditie e assim sendo a receita (PIB) dos países cairá. Países esses que defendem um estado fornecedor de todos os insumos para a população e que não poderá mais arcar com essas despesas.
Qual será a saída? Provavelmente um povo mais pobre, maior desigualdade social e mais impostos. Tudo que a população e o mundo não querem.