sexta-feira, 29 de março de 2013

Sindicatos

Foi anunciado o corte de 598 funcionários essa semana pela GM em São José dos Campos, interior de SP.

A região de São José dos Campos foi um polo importante para a GM, onde já se fabricou o campeão de vendas, porém foi perdendo investimentos, para São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS).
Porque isso vem ocorrendo? Um lugar com mão de obra especializada, próximo ao maior mercado consumidor (São Paulo), em teoria o polo deveria receber investimentos e ser a principal fábrica da GM no país.

O Sindicato de São José dos Campos é conhecido como um dos mais difíceis de se negociar, várias empresas da região já tiveram problemas, como a J&J. Isso acaba afastando investimentos, o temor por greves, altos salários e a falta de diálogos razoáveis acabam por minar completamente a confiança na região.
Hoje em dia a grande maioria dos sindicatos viraram plataformas políticas, onde o discurso é sempre o mesmo, o patrão é rico e explora o trabalhado, esse deveria se rebelar e lutar para ganhar mais.
Sempre o trabalhador quer mais direitos, mas poucos fazer os seus deveres, tem-se visto muito que a qualidade da mão de obra na verdade está caindo cada vez mais, mas isso é assunto para outro dia.

O Sindicato em vez de ajudar está somente agravando mais ainda a situação. 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Preços da Cesta Básica

Como era de se esperar, os preços da cesta básica voltaram a subir !

Alguns dias atrás, escrevi falando justamente dessa forma de tentativa de combater a inflação, desonerando apenas alguns setores da economia.
É excelente que a cesta básica seja desonerada, assim como remédios, livros, etc... porém essa forma não combate a inflação, que foi a principal justificativa de se fazer essa desoneração.
Na primeira semana após a desoneração (segundo FIPE), o preço da cesta básica recuou 2,79%, o que é excelente e esperado. Porém na segunda semana (terceira semana de março) após a desoneração, a cesta voltou a subir 2,65%, anulando praticamente a queda inicial.
A pesquisa foi feita em 25 supermercados de São Paulo.

O governo novamente está atacando de forma errada o dragão da inflação, beneficiando setores (não que a cesta básica não devesse ser desonerada) que gritam mais alto no planalto central.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Voto - um dever de todos

No Brasil o voto é obrigatório, quem não votar deve se justificar o porque não o fez, mas porque na maioria dos países o voto é um direito, mas não uma obrigação?

O voto de cabresto ainda existe e a máquina eleitoreira no brasil depende muito de pessoas mal informadas para alimentá-la. Muitas pessoas votam em candidatos por que um amigo falou que ele era bom, porque o candidato prometeu acabar com a pobreza, porque ele é do "povo" e entende o que o "povo" precisa, porque ele é "bonito", e por aí vão as aberrações.
O voto é a principal arma da democracia e é como podemos condenar quem não nos representa de forma adequada, mas ele acaba elegendo quem o próprio povo pediu para sair, como é o caso do ex-presidente Fernando Collor, Renan Calheiros e muitos outros.
Por conta dessas aberrações, que não se mudam as leis para que somente quem quer e tem consciência do que está fazendo possa votar.

Infelizmente o povo brasileiro não está pronto para a democracia, vota mal e nem sabe o que está fazendo.

terça-feira, 26 de março de 2013

Motos em SP

A cidade de São Paulo estuda mais algumas medidas sobre a circulação de motos na cidade.
Hoje em dia já existe a proibição do tráfego deste veículo na via expressa da marginal tiete, a ideia é ampliar também para a marginal pinheiros e outros pontos da cidade. Será que essa medida diminuirá o número de acidentes?

Não existem ainda estatísticas sobre isso, na marginal tiete, mas provavelmente não indicarão uma diminuição considerável no número de acidentes. Esses, na grande maioria dos casos, são ocasionados em cruzamentos, onde um dos condutores (moto ou outro veículo) acaba desrespeitando alguma lei (furando o farol por exemplo).

Algum tempo atrás estava para entrar em vigor uma outra lei, muito pior que essa, que era a proibição de se levar garupa. A alegação era que a maioria dos assaltos cometidos por motoqueiros, utilizava um garupa como comparsa. Ainda bem que alguma alma divina pensou, pois proibir esse tipo de transporte, só iria piorar ainda mais o transito em SP e não diminuiria o número de assaltos. O que faz diminuir o número de assaltos é a coerção e coação.

O mesmo raciocínio, voltando as proibições de rodar em algumas vias, deve ser tomado para esses casos, isto é, aplicar multas mais pesadas para os infratores, punir corretamente e educar melhor, essa é a saída e não proibir o tráfego. Parece uma mãe não deixando o filho mascar um chiclete porque ele pode engolir, ao invés de ensinar como mascar (pois mais cedo ou mais tarde ele aprenderá a mascar o chiclete, por bem ou por mal).

segunda-feira, 25 de março de 2013

A cabeça do Brasileiro

Para quem nunca leu esse livro eu recomendo, o autor (Alberto Almeida) tenta explicar um pouco o porque certas coisas parecem ocorrer somente no Brasil através de dados e fatos.
Mas quanto mais leio a respeito não consigo compreender, como um povo consegue ser tão egoísta (apesar de não parecer), pensar somente no hoje e não no amanhã.

Quem pode reclamar da sujeira na rua, se joga papel de bala pela janela do carro, ou que joga a bituca do cigarro. O maior problema que vejo é na relação com o que é público, o brasileiro (em sua grande maioria) vê o que é público como sendo de uma entidade terceira, que rouba, trapaceia e por isso não merece o respeito, por isso pode ser avacalhado, quando deveria encarar que o que é público é do brasileiro, e se algo está errado, deveria lutar para melhorar, não para piorar.

Quase todos reclamam que os políticos são corruptos e não prestam, porém mal sabem em quem votou, como se a culpa não fosse de quem os elege, mas sim dessa "entidade" terceira, culpada por toda a desgraça que ocorre no Brasil.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Turismo no Brasil

O Brasil tem iniciado uma forte campanha para incentivar o turismo interno, pois cada vez mais, nós brasileiros estamos indo viajar para o exterior, por que será?

O número de vôos que chegam ao brasil (fonte: http://data.worldbank.org/indicator/ST.INT.ARVL) é de 5.161.000, parece bom, mas quando olhamos para o mundo é vergonhoso, por exemplo a Argentina (país que contém várias belezas também mas muito menor que o nosso e teoricamente menos atrações turísticas) possuí um número maior 5.325.000, se falar de Marrocos, somos quase a metade, 9.288.000, por que isso ocorre?

Quando um turista viaja, ele quer ser bem tratado e não se sentir lesionado, se sentir seguro, ter um custo benefício bom, nada disso ocorre aqui.
Citando lugares maravilhosos, como o nordeste por exemplo, chegando lá, começa que existem cardápios diferentes para "locais" e para "gringos", e pasmem, mesmo morando no mesmo país (todos do sul e sudeste) são considerados "gringos", o que já gera uma raiva. Via de regra o serviço é de péssima qualidade, mal se fala o português quanto mais outra língua.
Segurança é outro ponto que o Brasil não tem, seja em qualquer região, somos reféns hoje em dia da bandidagem, basta ver o número de homicídios  (tirando poucos casos, como SP e RJ) tem aumentado.
O preço de se viajar no Brasil está muito alto, é mais barato praticamente ir ao outro lado do planeta que viajar internamente.
Gostaria de poder viajar mais pelo Brasil, mas resumindo, não compensa. Não viajarei no Brasil, e a maioria está pensando o mesmo basta ver os números de viagens aos exterior, por mais que sejamos patriotas.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Cotas 2 - Reflexo na Universidade

Ontem eu escrevi sobre o sistema de cotas, mas sob o ponto de vista do candidato, mas existe um impacto também em outras áreas, e justamente uma dessas que gostaria de falar aqui, o impacto das cotas nas universidades.

Hoje em dia as universidades públicas sempre figuram entre as melhores do país, mas será que permanecerão assim?

A minha maior crítica quanto ao sistema de cotas é justamente o ponto da falta de mérito para o ingresso na universidade, onde este se dará apenas por "dó" ou "caridade". O reflexo é a entrada de alunos menos capacitados para as aulas e para o conteúdo a ser ministrado.
Um aluno não capacitado, resumindo, não conseguirá acompanhar as aulas e assim sendo provavelmente também atrasará o restante da turma, caindo o nível do ensino superior nas universidades públicas.

Será que o ocorrido com os colégios públicos nos últimos anos ocorrerá com as universidades? Bons tempos em que ensino público era sinal de qualidade

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cotas - corrigindo injustiças

O sistema de cotas foi criado no Brasil para corrigir as injustiças feitas no passado, mas será que corrigir injustiça, sendo injusto é a melhor saída?


A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei das Cotas, que reserva 50% das vagas de universidades federais a alunos oriundos de escolas públicas. A distribuição das 120.000 vagas a serem ocupadas dessa forma deverá observar ainda a cor da pele dos candidatos.
Resumindo, a meritocracia é esquecida completamente e se valendo apenas da sua origem ou cor de sua pele para conseguir um ingresso em uma universidade. A velha desculpa de que já sofrem por conta justamente dessa origem ou cor, acaba criando um outro problema e mascarando o pior de todos.
O problema criado é um racismo (apesar de todos serem da mesma "raça") ao contrário, pois é uma forma de descriminar a dita "raça" opressora, a pergunta é sempre a mesma, o que uma cor ou origem é melhor ou pior que a outra? Será que daqui alguns anos terão que existir cotas também para o outro lado esquecido, pois está sendo descriminado hoje em dia?
Mas tudo isso na verdade mascara o pior de todos os problemas, que é da educação que prepara para a entrada na faculdade. As escolas públicas são péssimas hoje em dia, e quase não proporcionam um ensino de qualidade e de disputar de forma igualitária não com um colégio particular. Assim sendo o correto seria melhorar o nível dessas escolas públicas para fornecer uma educação de qualidade e não só de quantidade, permitindo o ingresso a uma universidade por mérito.

terça-feira, 19 de março de 2013

Queda do IDH

Quase ninguém comentou, mas o Brasil tem mostrado uma grande queda no índice de desenvolvimento humano (IDH) nos últimos anos.

O Brasil ocupa a LAMENTÁVEL posição de 85°, O Brasil está atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, Panamá, México  Costa Rica e até da Venezuela. O que isso reflete e quer dizer?O mais preocupante na verdade é que países que ocupam posições 85° ou piores, tiveram crescimento de PIB muito superiores aos do Brasil , e isso é simples de explicar, pois tem muito espaço ainda para crescer, até Chile (40°) e Argentina (45°) tiveram crescimento maiores.
Os principais motivos desse índice estar baixo são as deficiências estruturais do país, principalmente nas áreas de Saúde e Educação. Pode-se notar por exemplo que o Brasil é o pais (dentre os pares que estão no mesmo grupo de desenvolvimento) que tem menor expectativa de vida (média de 74 anos de idade).

Enquanto não melhorarmos isso com Educação, principalmente, o país não conseguirá evoluir financeiramente e em qualquer outro ponto econômico.
Um país rico é um país com boa educação (de qualidade).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mercosul - Argentina x Brasil

O Mercosul foi criado para criar uma área de troca de mercadorias e serviços entre os países participantes, visando facilitar e eliminar, ou ao menos diminuir, a burocracia entre esses países.

Não é o que está sendo visto entre o Brasil e a Argentina, onde aumentaram as barreiras impostas pelo país vizinho.
Tanto aumentaram que o saldo da balança do Brasil para com o vizinho encolheu 65%, mas isso ocorreu  praticamente somente com o Brasil (o Canadá também teve redução, mas se pegarmos em números absolutos não é tão representativo quanto os do Brasil), vejamos, a Alemanha cresceu 52%, os EUA 29% e a China 14%, detalhe, esses países não estão no Mercosul.
Então para que esse mercosul?
A Vale tomou uma decisão semana passada que foi de não realizar investimentos em uma mina na Argentina, devido aos riscos (comentei outro dia), e a presidente Cristina, já fez ameaças de "tomar" a mina de volta.
Esse tipo de política protecionista não é boa para ninguém, de imediato ao Brasil é pior, mas a longo prazo para a Argentina é muito pior.
Os termos do Mercosul tem que ser revistos e realmente favorecer a troca de produtos para os países pertencentes, caso contrário só será mais uma sigla bonita para ser utilizada.

domingo, 17 de março de 2013

Empreendedorismo no Brasil

Somente os guerreiros conseguem empreender no Brasil!

Sábado estive em um sítio com ex colegas de turma de administração para discutirmos sobre empreendedorismo e inovação no Brasil, juntamente com excelentes professores da USP e a CEITEC (Encubadora de empresas). A conclusão que cheguei após um dia inteiro de discussões, é que realmente tem que ser por amor para empreender e inovar no Brasil, vamos os porquês.
Somos criados (pais e escolas) a não empreender e não inovar, onde o sonho que se acaba criando é o de trabalhar em uma grande empresa (não existe nenhum defeito em se trabalhar em uma grande empresa, mas empreender também é muito bom), além disso, não podemos errar, mas inovar é estar aberto a erros e aprender com eles, portanto essa formação mata um dos princípios da inovação.
As leis, trabalhistas, fiscais, etc... não ajudam o pequeno empreendedor, existe muita burocracia ao se criar uma empresa, o que desestimula e encarece o produto ou processo inovador.
Os "acomodados" não querem que pessoas com boas ideias (o que pode ser dentro da própria empresa) apareçam com algo novo pois isso dará muito trabalho, e tirará da zona de conforto exigindo um trabalho e um risco extra.
Investimento financeiro é uma outra dificuldade para se obter, o dinheiro existe, mas conseguir provar que o projeto do empreendedor é merecedor dessa quantia que é o difícil, e o empreendedor por falta de conhecimento acaba recorrendo a bancos com taxas absurdas e juros abusivos, inviabilizando qualquer negócio.
Quando teremos um Brasil bom para todos, inclusive para os empreendedores e inovadores?

sábado, 16 de março de 2013

Itaú - campeão de reclamações

Não é a toa não, que os bancos, juntamente com o setor de telecomunicações, lideraram o péssimo ranking de reclamações juntamente ao órgão de defesa ao consumidor em 2012 (Procom), link http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201301161300_TRR_81922110

E me surpreende menos ainda o fato do Itaú ter sido o líder. Eu tenho somente péssimas experiências com o banco e contarei apenas uma delas aqui.
Eu hoje, pelo menos esse mês ainda, trabalho em uma empresa Alemã que me remunera via contrato de câmbio (pagamento em Euros) e precisa necessariamente de uma conta de minha empresa (pessoa jurídica) para que o contrato seja efetuado. Bem, o Itaú, para minha infelicidade, foi o banco escolhido para realizar essa operação de câmbio. Operação simples, onde o dinheiro chega ao banco e este deveria me avisar para que eu feche o valor do dólar do dia.
Primeiramente o valor do swap cambial é um absurdo, chego a perder 15% mais ou menos do valor da nota fiscal que eu emito, mas esse é assunto para outro dia.
A agência do itaú, na qual fazem propaganda constantemente de querem sempre estar lado a lado, não possui nem telefone direto (estamos falando da cidade de SP), portanto não tenho como falar com nenhum gerente, que por sinal quase nunca se encontra na agência. Mas conseguindo falar com o "gerente" que não conhece nenhum procedimento e totalmente despreparado, só sabe vender produtos que não interessam ao consumidor e somente ao banco (produtos com taxas abusivas e uma fronta a inteligência) posso tentar fechar o valor do cambio (porque antes tenho que levar a documentação provando que minha empresa é minha empresa) Ok, levar isso a primeira vez, mas o banco, do nada, pediu um recadastro que levou 3 meses par ser feito onde eu não efetuei nenhuma mudança (o que é um outro absurdo), fiz reclamações em diversos lugares, mas nada adiantou.
Após essa espera (3 meses sem receber salário), consegui fechar o cambio, porém tenho que levar o contrato assinado e entregar na agência, porém não recebo nenhum protocolo de entrega e adivinhem? Sumiu o contrato, como se eu não tivesse entregue, resumindo, como não tenho como provar, tive que enviar novamente.
Eu contribui para esse péssimo ranking do banco, mas preferiria ter um serviço bom ao ter ajudado o itaú a ser o campeão na lista dos piores.

O importante é que cada um de nós façamos nossa parte, denunciando as empresas que nos submetem a casos como o contado acima.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Royalties do pré sal

Mais uma vez o assistencialismo ganhou a disputa gerando uma insegurança jurídica ao país, explico o porque.

Ontem a presidente Dilma promulgou a lei que estabelece a divisão dos royalties do pré sal, pré sal que já vejo como uma grande campanha de Marketing, onde até agora nenhuma gota foi retirada e seus custos altos inviabilizam, basta ver as ações X do Eike Batista, que baseadas (a grande maioria) nessa exploração, só perderam valor de mercado e agora ele se uniu ao BTG (banco) e procura a Petrobrás como parceiros para tentar recuperar o valor de uma ação baseada em promessa, mas isso é tema para outra conversa.
Voltando a lei de ontem, onde a divisão foi igualitária entre todos os estados da união e não somente para os produtores, SP, RJ e ES. Esse fato não é válido somente para o futuro, mas também para os contratos já assinados e aí que mora a maior aberração, pois novamente a regra está mudando no meio do "jogo". Regra de uma promessa que se chama pré-sal, onde até hoje nenhuma gota foi tirada.

A presidente ainda falou que essa verba será voltada para a educação. Novamente (já comentei outro dia) será que a Educação precisa de verba ou de qualidade na verba aplicada?

Esses dias conversando com uma professora do fundamental da escola pública, me revelou que um de seus alunos (12 anos de idade) virou e falou que seu sonho era ser bandido, e que queria matar toda a família. Pasmem, isso não é raro, por turma existe pelo menos 1 que tem esse sonho. Esse aluno precisa de professores ou psicólogos / psiquiatras? A desculpa que está tirando o dinheiro da maioria, ou dos "ricos" para ajudar uma classe menos favorecida, ou para dar a educação, não funciona mais. Precisamos de qualidade e do que já foi assinado e pactuado seja cumprido.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Defasagem escolar

A quantos anos Newton, após a queda da maça, postulou a lei da física?
A lei da gravitação Universal e as três leis de Newton, que fundamentam a mecânica clássica, foi escrito em 1687, a mais de 300 anos e esses conceitos são válidos até hoje.
Bem como a descoberta do átomo e outras...
Porém em nossas escolas são ensinadas e param nelas hoje em dia.
A física que aprendemos nas escolas é a Newtoniana (obviamente é importante aprende-las mas não se limitar a somente elas), aprendemos que o átomo é a menor partícula do universo (o que já sabemos que não é, pois foram descobertas partículas menores). Estamos defasados nas descobertas cientificas 300 anos apenas e por que isso?
É uma verdadeira bola de neve. Os vestibulares, para que entremos nas faculdades, nos questionam sobre esses assuntos, portanto as escolas, que são apenas (na maioria dos casos) preparatórios para os vestibulares, se limitam a ensinar isso. Ao entrar nas universidades, como o ensino médio foi fraco, elas tem que reforçar esse ensinamento e não sobrando tempo se limitam também ao básico.
Está aí a enorme dificuldade de atualizar os currículos dos colégios e faculdades, não apenas na ciência, mas em todas as áreas. Não temos aulas sobre empreendedorismo, finanças, etc...
Quando isso mudará? Talvez daqui 300 anos quando as novas matérias estiverem desatualizadas.


quarta-feira, 13 de março de 2013

Ciclo faixa e a educação

O povinho mal educado o nosso...

Mais um acidente, dessa vez a vítima um trabalhador pedalando para chegar ao seu trabalho teve seu braço decepado e arremessado como se fosse um pedaço de lixo em um rio, ou melhor, córrego de SP.
Mais uma notícia triste, causada por um motorista que após sair de uma balada e ingerir 3 vodkas, acaba mudando drasticamente a vida de um trabalhador.
Costumo pedalar todos os domingos, para quem não é de SP, existe uma ciclo-faixa disponível aos domingos e feriados na cidade de SP, onde famílias passam o domingo passeando, mas um fato me chama a atenção na ciclo-faixa e depois do acidente mais ainda.
Durante todo o trajeto da ciclo-faixa, existe em cada cruzamento ou semáforo uma pessoa com uma placa de pare, para indicar que a preferencial naquele instante não é dele, a pergunta é, será que essa pessoa estivesse lá na hora que o ciclista estivesse passando (por volta das 6 da manhã) isso não teria acontecido?
Precisamos de uma pessoa em todo cruzamento para indicar que devemos parar e olhar?
O problema é mais grave, é a falta de educação mesmo, seja ciclista, pedestre ou motorista, nenhum é educado.
Estamos acostumados a ter sempre uma "babá" para dizer que devemos olhar para os dois lados, cruzar com atenção, etc... onde na verdade não deveríamos necessitar.
Duvido que se essas "babás" estivessem no local do acidente, este teria sido evitado, e como não há como saber, nunca terei a resposta. Mas é mais provável que se houvesse uma punição maior e uma educação melhor isso teria sido evitado.

terça-feira, 12 de março de 2013

A nova classe média

Será mesmo que a classe média chegou?

Passarei apenas alguns dados e deixarei que vocês julguem
De acordo com o SAE (Secretaria de assuntos estratégicos) enquadra como classe média quem tem renda familiar per capita entre R$291(mínimo) e R$1019 (máximo), independente da localização.
Começo a questionar, quem ganha 500 reais (classe média) em São Paulo, consegue ter o mesmo poder de compra de quem ganha a mesma quantia no interior de Roraima? Obviamente que não.
Mais um dado interessante, o preço da cesta básica em SP(mais cara do país) é de R$326,59 (fonte LCA e dieese) e na Bahia (mais barata do país) é de R$270,04 (mesma fonte), somente com isso já dá para perceber que os valores são diferentes nas duas cidades mas o que mais assusta é que somente na Bahia, e por muito pouco, é possível uma pessoa da classe média comprar a cesta básica.
Que classe média é essa que na maioria dos estados nem consegue comprar uma cesta básica?
Isso se chama jogada de Marketing, para melhorar indicadores, mas a verdade é que o pobre continua pobre, não é porque alguém diz para ele que ele ficou menos pobre, ele ficará.
Para realmente se analisar uma classe média, precisaria analisar mais profundamente outros fatores, como localização, poder de compra, educação, entre outros fatores, caso contrário, falarão que estamos ficando "mais ricos" e nós "continuaremos acreditando" nisso.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Vale na Argentina!

Escrevi um post alguns dias atrás justamente sobre privatização, onde comentava sobre a Vale, que foi privatizada mas que ainda é "estatal", principalmente com a saída do ex-presidente da vale (Roger Agnelli).

A Vale terá uma prova de fogo agora, onde poderá ser constatado se ela é uma empresa que visa lucro, ou seja, realizar seu trabalho de forma eficiente e eficaz, ou se é uma empresa política, que visa a troca de favores políticos.

Hoje a Vale deverá decidir se investirá U$6 bilhões em uma mina de potássio no nosso vizinho Argentina de Cristina, um investimento altíssimo em um país que não apresenta nenhuma estabilidade jurídica para tal investimento, como vimos no caso da Repsol (empresa espanhola expulsa da Argentina). A diretoria da Vale tende a paralizar o investimento devido ao risco, mas a presidente Dilma tem uma agenda nos próximos dias (que foi alterada pela morte de Hugo Chaves) na Argentina.
A Argentina por sua vez ameaça retalhar a Vale caso o investimento não seja feito (desapropriando a mina), o que prova mais uma vez a insegurança que é investir nesse país como em outros de regime populista, que a bel prazer podem de uma hora para outra retalhar caso algo não ocorra como o desejado por eles.

Veremos como essa "novela" se desenrolará e qual será o comportamento da Vale, de uma empresa privada ou pública.

domingo, 10 de março de 2013

O País da Impunidade

Acredito que muitos, como eu, estão revoltados ao ouvir o desfecho do julgamento do ex-goleiro Bruno do Flamengo ou do Mensalão.
Para quem não tem acompanhado, Bruno foi acusado e condenado, pela participação (mandante) do assassinato da ex Namorada Elisa, que estava grávida de um filho dele e supostamente o estava chantageando e ameaçando.
Um crime bárbaro, onde até hoje não se encontrou o corpo da ex-namorada (supostamente foi dado de comida aos cachorros).
Mas voltemos ao fato, um crime como esse, apesar de condenado a mais de 22 anos (o que já acho pouco) ficará na cadeia provavelmente cerca de mais três anos apenas. Motivo, regressão da pena, como Bruno é um prisioneiro "exemplar" e trabalha na cadeia (o que também deveria ser mandatório, afinal está dormindo e comendo de graça as custas de nossos impostos, mas isso é outro assunto) poderá passar para o regime semi-aberto em 3 anos.
O crime realmente compensa no Brasil, matar, roubar (como no mensalão) rendem cerca de 3 anos de cadeia, para que pagar os impostos, trabalhar honestamente? Tirando a consciência e poder dormir tranquilo, o resto não compensa infelizmente.
Por isso vemos a violência aumentar cada dia vez mais e nós trabalhadores estamos refém dela, O que fazer?
O legislativo precisa reformar urgentemente nossos códigos penais e civís, escritos a quase 100 anos, para torná-los mais punitivos e coercitivos, evitando essa escalada que vivemos hoje.
Novamente o culpado disso somos nós eleitores que votamos mal, nem lembramos dos nomes dos que elegemos.

sábado, 9 de março de 2013

Redução de impostos na cesta básica

Os juros no Brasil estão em uma crescente e como já em outro post havia dito, a campanha eleitoral antecipada da presidente Dilma, não "permite" a elevação da taxa Selic.
Com essa premissa da não elevação da taxa selic, o Alexandre (Banco Central) está de mãos amarradas e não podendo basicamente atuar no famoso tripé da economia brasileira, elevando a taxa selic para tentar conter a inflação.
Como o dólar já está em um patamar baixo, se ele se baixar mais, o risco para nossa indústria é muito alto (ela deixa de ser competitiva).
O que o governo agora está estudando, caso o IPCA (inflação) ultrapassar a máxima da meta de 6,5%, é de desonerar a cesta básica, o que fará que a cesta básica recue 6,5%, cesta que ano passado, em algumas cidades chegaram a subir cerca de 32% (Salvador) puxado pela seca no nordeste.
Mas essa diminuição de impostos sobre a cesta básica terá um recuo sobre o IPCA de 0,4%, mas gerará um impacto de R$3,6 bilhões na arrecadação.
A pergunta é, esse dinheiro que deixará de ser arrecadado não é importante?
A desoneração estudada é por 1 ano, mas assim como a CPMF já foi super "importante" para a saúde e alegavam que sem ela a saúde pública iria para o ralo, será que essa desoneração não poderia ser pra sempre? O que mudou na saúde?

sexta-feira, 8 de março de 2013

Apagão na mão de obra

Apagão na mão de obra, será que existe?
Todos os dias, pelo menos um jornal comenta sobre esse apagão na mão de obra no Brasil, o que está dificultando o crescimento do mesmo, bem vamos analisar.
O Brasil, nada contra aos colegas advogados, mas é um dos países que mais se formam advogados no mundo, profissão baseada em solução de conflitos e um dos que formam menos engenheiros, menor número de patentes, mestre e doutores.
Porque será isso? Infelizmente a carreira "técnica" no Brasil não é valorizada, sou engenheiro e acabei optando pela carreira técnica, porém colegas que na mesma época se formaram comigo e foram para a área financeira estão hoje com um salário bem mais atraente que o meu, portanto esse é um dos fatores da falta de profissionais mais "técnicos" no mercado.
Outro ponto, com o nível muito baixo da educação, a grande maioria dos profissionais que saem da faculdade não sabem sequer o mínimo para exercer a profissão, portanto as empresas tem que fazer o papel da "faculdade" ensinando os recém formados a profissão, um dado que saiu recentemente mostrou que cerca de 35% dos alunos universitários são chamados de analfabetos funcionais, isto é, sabem ler, mas não conseguem interpretar um texto.
As empresas também no Brasil não estimulam profissionais mais qualificados tecnicamente, como doutores e mestres, normalmente os projetos já chegam prontos ao Brasil, e aqui apenas se adapta. Poucas são as empresas que realmente desenvolvem ou tem uma área de P&D no Brasil.
Por esses motivos apresentados, o número realmente de funcionários qualificados e mais "técnicos" no Brasil é menor que em outras partes do mundo, temos que aumentar o estimulo a essas profissões é a saída para o Brasil, se este não quiser ser apenas um país das commodities ou agricultura.

quinta-feira, 7 de março de 2013

indexadores, uma ameaça

IPCA, INCC, IGPM, Selic, DI, entre outros. Quem nunca ouviu falar nessas siglas?
Sempre medindo algum parâmetro ou querendo dizer algo (como a taxa básica de juros, selic), mas o que isso reflete no nosso dia a dia?
O Brasil ainda sofre de um artifício muito útil e utilizado na época da hiper inflação, a famosa indexação. Basicamente todos esses índices que vemos todos os dias é utilizado para indexar algo, seja o nosso salário, aluguel, a poupança, enfim, quase tudo.
Com a inflação fora do controle até o início da década de 90, os indexadores, ajudaram a centrar essa inflação, diminuindo assim a sua força, mas hoje em dia faz sentido?
Na verdade hoje em dia esses indexadores possuem um efeito contrário, aumentando e fazendo com que o fantasma da hiper inflação reapareça. O salário mínimo por exemplo, o aumento dele reflete em um gasto adicional em todas as áreas, como previdência, etc... esse aumento de custo, acarreta uma pressão sobre a inflação.
Os sindicatos sempre brigam para um aumento acima do IPCA por exemplo, outra pressão sobre a inflação, e assim por diante.
Se não bastasse isso, a taxa Selic, que já foi controlada pelo BC (Banco Central), hoje está sendo utilizada como plataforma de campanha pela atual presidente, que estipulou como meta uma taxa baixa, isso significa uma pressão sobre a inflação também, mas isso é conversa para outro dia.
O correto seria que o Brasil se desvinculasse por completo dessa ferramenta que já ajudou muito mas hoje mais atrapalha que ajuda.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Justiça injusta

Essa última semana foi no mínimo conturbada no STF (supremo tribunal federal), o ministro Joaquim Barbosa deu diversas declarações polêmicas.
O ministro que aclamado pelo público e que é visto como o herói do mensalão perdeu a paciência com um jornalista, além de feito declarações anteriores dizendo que a justiça brasileira premia a impunidade, vamos as falas com o repórter (fonte : jornal o globo)

O repórter perguntou: "Presidente, como o senhor está vendo...". Barbosa não o deixou concluir e respondeu: "Não estou vendo nada. Me deixa em paz, rapaz. Vá chafurdar no lixo como você faz sempre". O jornalista questionou o comportamento do ministro. "Que é isso ministro, o que houve?". "Estou pedindo, me deixe em paz. Já disse várias vezes ao senhor", devolveu. "Eu tenho que fazer pergunta, é o meu trabalho", retrucou. Ainda mais irritado, Barbosa afirmou que não tinha nada a declarar. "Eu não tenho nada a lhe dizer, não quero nem saber do que o senhor está tratando", afirmou. Afastado por assessores, Barbosa ainda chamou o repórter de "palhaço" ao entrar em um elevador.

O ministro herói está se mostrando pouco paciente com a democracia, concordo que a justiça premia a impunidade, que as leis devem mudar, mas quem faz as leis não são os juízes, é o legislativo e para isso o legislativo que tem que mudar.
É muito perigoso e ditatorial que uma pessoa se julgue acima da lei e as faça, interprete aonde não existe margem para interpretação. Queremos mudanças, mas democraticamente.
Temos que cuidar para não quebrar essa linha muito tênue entre o desejo de justiça e o de fazer justiça com as próprias mãos.

terça-feira, 5 de março de 2013

Populismo...Problema ou solução?

Uma "nova" forma de governar está tomando conta da America Latina, governos populistas estão crescendo em diversos países, como Bolívia (Evo), Equador (Rafael), Argentina (Cristina) e o mais famoso e talvez, polêmico de todos, Venezuela com o Hugo.
Com o famoso discurso que o Rico sempre tenta tirar proveito dos mais pobres, que o empresário está ganhando dinheiro do funcionário, esse governos tem se expandido de uma forma rápida na América Latina. Será que realmente eles estão conseguindo achar uma saída na qual a democracia e o capitalismo não acharam para as diferenças sociais?

Está se tornando cada vez mais comum nesses países, os governos "tomarem" de volta o que é do povo, como empresas de petróleo, tv, rádio, usinas, etc... Um exemplo que ocorreu a pouco tempo foi com a Argentina que " tomou de volta" de uma empresa espanhola o controle do petróleo no país, minha pergunta é, o que isso realmente melhorou para o povo? Com a alegação que é uma área importante (a energética) e sem dúvida é super importante, a Argentina se viu no direito de desapropriar, não sei se esse é o melhor termo a ser usado, essas empresas.
O que isso gera na verdade é uma instabilidade política, jurídica e financeira do país, e não uma melhora. Pois qual investidor irá apostar e investir na Argentina (por exemplo) com esse risco enorme, e caso o faça, será cobrado um "risco país" altíssimo devido a essa insegurança.
O Brasil, com a Vale e outras empresas, tem bastante investimento no país vizinho, mas as obras estão paradas, justamente pelo risco país. Muitos fornecedores que poderiam estar produzindo e entregando para essas empresas estão paradas e mais uma vez, que está perdendo é o POVO, o mesmo povo que foi a motivação é a maior vítima.
Será que foi realmente bom?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Seguro Desemprego e sua nova proposta

Brasília está estudando uma nova proposta para o seguro desemprego, onde se o beneficiário utilizar o seguro pela segunda vez em menos de 10 anos da vez anterior, ele terá que realizar um curso de capacitação (senai, sebrae, etc...).
Hoje isso já ocorre se for a terceira vez utilizado o seguro no período de três anos. Essa medida atual já economizou cerca de 5% aos cofres públicos e reduzindo esse prazo, com certeza reduzirá mais, o que por si só já é uma excelente medida. Outro fator, ele minimiza uma prática existente hoje que é a do beneficiado com o seguro, estar empregado porém de forma informal e continuando a receber o benefício. Tendo que realizar algum curso, ele não conseguirá trabalhar ao mesmo tempo.
Mas nada vem de graça, a parte ruim, ou melhor péssima, é que querem aumentar a cobrança do FAT (fundo de amparo ao trabalhador) para empresas com uma rotatividade maior que a média do mercado. O que resumidamente significa, aumento de tributo as empresas. Uma pergunta, uma legislação totalmente pró empregado, no qual demitir por justa causa é praticamente impossível, vai ser alterada para que as empresas possam demitir os funcionários por justa causa? Acredito que não. Portanto é praticamente certo o aumento de carga tributária e a diminuição de gasto público com o funcionário, mas para onde irá essa diferença?
A mudança é muito válida, e até defendo que desde a primeira solicitação do benefício deveria haver uma contra partida, como a inscrição e presença em cursos. Vou além do seguro desemprego, porque não fazer o mesmo para o bolsa família e outros programas de assistencialismo? Sou favorável aos programas, mas desde que ensinem a pescar e não se de o peixe de graça.

domingo, 3 de março de 2013

Juros Baixos!!!

Empréstimo com juros de 1,9% ao mês  ou financiamento de auto por 0,99% é baixo?

Eu gostaria de ter uma instituição financeira nos dias de hoje, pois uma taxa selic de 7,25% ao ANO, taxa normalmente utilizada como refência para se pagar os investidores, e uma taxa de 1,9% (isso pegando as menores), sem falar nos cartões de crédito que cobram cerca de 8% ao mês.
O spread (diferença entre os juros do credor e devedor) é altíssimo e não é a toa que os bancos batem recordes atrás de recordes de arrecadação, mas de quem é a culpa de tudo isso?
Sinto informar mas a culpa é nossa, que acabamos tomando esses empréstimos por preços abusivos, um assalto mesmo.
Os bancos alegam que a inadiplencia está alta, e realmente está e quanto maior o juros, maior a tendência dela se elevar (ou eu faltei nas aulas de ecônomia ou essa é a lógica mesmo), portanto na verdade esses valores praticados no mercado existem porque nós aceitamos.
O correto é não comprar mais do que seu "bolso" permite e não entrar em dívidas, economizar e manter sempre uma reserva para emergências.

sábado, 2 de março de 2013

Privatizar o Brasil!

A solução é Alugar o Brasil?

Como diria o Raul Seixas, será que a solução é alugar o Brasil?
A pergunta é vai um pocuo mais além, qual é a função do estado?

Não é nada fácil de responder, mas temos alguns exemplos bons e ruins, primeiramente, na minha opnião, a função do estado é a de fiscalizar e gerenciar, mas não de executar, a razão é uma só, a ineficiência que o estado possui.
O estado tem que ser transparente, prestar contas e agir conforme as leis impostas.
Mas já foi mais do que visto que o estado como executor é ineficiente, gera insegurança e portanto não presta um bom serviço.
Quem entende mais de saúde, um hospital albert einstein ou um hospital público? Qual rodovia é melhor, uma privatizada ou uma federal?
O que o estado deve por obrigação fazer é forçar licitações HONESTAS, visando o bem do povo, incentivando a concorrência. Essa é a parte que é difícil de ser feita, em todos os governos sempre houveram denuncias de corrupção entre outas mazelas.
Não é alugar o Brasil, mas privatizar o que o estado não é bom em fornecer ao povo brasileiro.
Um caso triste e que demonstra os problemas de ingerência do estado são as "privatizadas" Petrobras e Vale.
A Vale acabou de divulgar na data de 28/02 o pior resultado dos últimos 9 anos, o estranho que na época que Agneli (ex-presidente da Vale e que comprou muitas brigas com o governo por entender que estava dirigindo uma empresa com fins lucrativos e não uma ONG) isso não ocorreu e ele foi " forçado" a se retirar da presidencia.
O mesmo praticamente ocorre com a Petrobras, empresa que anuncia a autosuficiência, pré-sal, etc.. mas não consegue acompanhar os preços praticados no mercado externo.
São empresas que poderiam gerar muito mais riquezas se fossem tratadas como empresas e não como plataformas de campanha.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Cada um tem o Lincon que merece

Ao ouvir a entrevista (27/02/2013) de nosso ex-presidente, ou devo dizer atual porque haje como se ainda fosse, Luiz Inácio Lula da Silva ao se comparar com Lincon, ex-presidente dos EUA, a modéstia de Lula me espanta mais uma vez, mas irei relevar esse ponto.
Tirando o fato de ambos serem ex-presidentes , apesar de um ainda achar que é, a semelhança encontrada é somente para um fato péssimo que mancha a democracia, mas vamos lá.
No período em que Lincon era presidente dos EUA, a situação era muito diferente da do Brasil atual, ou mesmo dos EUA atual. Os EUA passavam por um momento delicado da história, em plena guerra civil e com a escravidão ainda permitida, era um país dividido. As duas casas civis do país eram dominadas pelos opositores de Lincon e esse teve que fazer promessas de cargos para conseguir governar o país nessa situação e conseguir aprovar a lei de abolição da escravatura.
Voltando ao Brasil, apesar de parecer que estamos em guerra (traficantes x polícia) não estamos e muito menos temos escravos ainda (exceto alguns casos, mas vale lembrar que é crime no Brasil), mas mesmo que tudo isso fosse existisse ainda no Brasil, não justificaria troca de cargos ou mensalões para justificar qualquer aprovação de lei que fosse.
Um erro NUNCA justifica outro, passar por cima das leis em pró de uma causa, é coisa de ditadura, não importando se essa ditadura foi eleita pelo povo ou não.